quinta-feira, 5 de junho de 2014
Ciclo menstrual
O ciclo menstrual
obedece às interações de hormônios produzidos na hipófise (FSH e LH) com
hormônios ovarianos (estrógeno e progesterona). Os primeiros ciclos menstruais
iniciam-se por volta dos 11-15 anos de idade; a primeira menstruação é chamada
de menarca.
Para compreender melhor o que se passa no ciclo
menstrual, sugerimos que leia o texto a seguir, acompanhando a figura abaixo.
Sob ação do
hormônio FSH, um folículo ovariano (conjunto de células com um ovócito primário
em seu interior) inicia seu desenvolvimento. O ovócito I (que se encontra em
prófase I no folículo) dá continuidade à meiose e, em poucos dias, o folículo
ovariano encontra-se cheio de um líquido (folículo de Graaf). Durante o
desenvolvimento folicular, as células foliculares secretam estrógeno,
hormônio responsável pela determinação e manutenção das características sexuais
secundárias femininas (aumento da vagina e do útero; alargamento dos quadris;
desenvolvimento das mamas; desenvolvimento de pêlos nas axilas e púbis).
Uma outra
importante função do estrógeno é provocar a proliferação das células do
endométrio (camada mais interna do útero). O estrógeno ainda vai
estimular a liberação do hormônio LH pela hipófise. Em menos de 24 horas
aumenta-se acentuadamente a concentração de LH, que provoca a ruptura
do folículo maduro (ovulação). O óvulo, capturado pelas fímbrias da tuba
uterina, permanece viável por aproximadamente 30 horas (período fértil da
mulher).
A progesterona, produzida pelo corpo lúteo,
passa a inibir a produção de FSH e LH pela hipófise. Com a queda do hormônio
LH, o corpo lúteo regride (transforma-se em corpo albicans), que é inativo.
Como conseqüência, há redução da taxa de progesterona e estrógeno; sem esses
hormônios, o endométrio não se mantém e sua camada mais superficial se descama:
é a menstruação (que se caracteriza por um sangramento cuja duração varia,
normalmente, de três a sete dias).
Com a redução da taxa de estrógeno e de
progesterona, a hipófise passa a secretar mais FSH, e um novo folículo entra em
desenvolvimento, recomeçando novo ciclo menstrual.
Exercícios Interações da vida Sucessão ecológica e relações ecológicas
Exercícios
Interações da vida Sucessão ecológica e relações ecológicas
1.
(FUVEST) Um grande rochedo nu começa a ser colonizado por seres
vivos. Os primeiros organismos a se instalarem são:
a)
gramíneas
b)
líquens
c)
fungos
d)
briófitas
e)
pteridófitas
2.
(UNIFOR-CE) Considere os fatos abaixo.
I.
A teia alimentar é mais complexa porque surgem novos nichos ecológicos.
II.
A biomassa aumenta porque o número de indivíduos aumenta.
III.
A diversidade de espécies diminui continuamente, resultando numa comunidade
autótrofa.
A
sucessão que ocorre na área de uma floresta derrubada caracteriza-se por:
a)
I, somente.
b)
I e II, somente.
c)
I e III, somente.
d)
II e III, somente.
e)
I, II e III.
3.
(UNIFOR-CE) Em uma comunidade ocorre o seguinte: todo o O2
eliminado na fotossíntese é consumido na respiração dos produtores e
consumidores que a constituem; todo o CO2 que estes eliminam é
consumido na fotossíntese. Não há saldo. Esta comunidade:
a)
atingiu o clímax.
b)
está em extinção.
c)
está nas primeiras fases de crescimento.
d)
só pode sobreviver em laboratório.
e)
só pode ser um aquário fechado.
4.
(EFOA-MG) Como se fossem organismos vivos, os ecossistemas
naturais estão em constantes modificações. Do estádio jovem até à maturidade ou
clímax, os ecossistemas sofrem profundas mudanças não somente na composição e
diversidade de espécies, como também na sua biomassa e produtividade. Assim, do
início da sucessão até o clímax da comunidade, NÃO se observa
proporcionalmente aumento da:
a)
taxa de respiração.
b)
diversidade de espécies.
c)
reciclagem de nutrientes.
d)
produtividade líquida.
e)
biomassa total.
5.
(UEPG-PR-modificado) Sobre sucessão ecológica, assinale o
que for correto.
01.
Os estágios iniciais de uma sucessão se caracterizam pela seca.
02.
É um processo de mudanças na constituição das comunidades que se sucedem em um
determinado local.
04.
As comunidades jovens apresentam maior capacidade de manter o equilíbrio
ambiental do que as comunidades clímax.
08.
Em locais onde não há seres vivos, estabelecem- se espécies pioneiras.
6.
(UEL) Assinale a alternativa que aponta corretamente os
indícios de que a sucessão ecológica chegou a um estágio de “clímax”:
a)
Cessam completamente as mudanças na biomassa. A riqueza de espécies atinge um
patamar e permanece constante por centenas de milhares de anos.
b)
As proporções da abundância total representadas por cada espécie assumem um
valor fixo e cessam as mudanças em tempo geológico.
c)
As mudanças em todas as propriedades básicas do ecossistema cessam
completamente.
d)
Passa a ser impossível detectar mudanças, por exemplo, na composição de
espécies, após poucos anos.
e)
As únicas mudanças que continuam são a especiação e a evolução.
7.
(UFTM) Considere uma área inicialmente ocupada
por uma floresta e que tenha sido desmatada. Dá-se, então, a reocupação dessa
área pela vegetação natural.
Durante o processo de sucessão ecológica descrito, é possível observar:
a) o aumento da diversidade de espécies e da biomassa.
b) o aumento da diversidade de espécies e a diminuição da biomassa.
c) a diminuição da biomassa dos produtores.
d) a diminuição da biomassa e a redução no número de nichos ecológicos.
e) a constância da biomassa e da biodiversidade antes da fase clímax.
8.
(UEPG-PR) A sucessão ecológica num ecossistema pode ser descrita
como uma evolução em direção ao grande número de nichos ecológicos. Observe as
afirmativas, relativas às características de um ecossistema à medida que a
sucessão caminha para o clímax e assinale o que for correto.
01.
A diversidade em espécies vai aumentando
02.
Não há modificação do meio físico do ecossistema nos diferentes estágios de
sucessão.
04.
Há um aumento na biomassa total do ecossistema.
08.
O ecossistema tende a uma maior estabilidade ao se aproximar do clímax.
16.
Há um aumento nos nichos ecológicos, tornando a teia alimentar mais complexa.
9.
(UNIFOR-CE) Sobre o fenômeno da sucessão ecológica é correto
afirmar que
a)
uma rocha nua, submetida a condições climáticas muito severas, pode ser
colonizada por uma comunidade formada por angiospermas dicotiledôneas e insetos
que se alimentam dessas plantas.
b)
uma área desmatada da Floresta Amazônica pode dar origem a um processo de
sucessão primária.
c)
algum tempo após a colonização de uma área, chegam diversas espécies que passam
a competir com as espécies pioneiras, podendo eliminá-las.
d)
durante o processo de sucessão, surgem novos microambientes que passam a ser
ocupados pelas espécies mais abundantes naquela região em particular.
e)
na sucessão, tanto primária como secundária, verifica-se um aumento no número
de espécies, mas uma diminuição da biomassa total da região.
10.
(ENEM) Uma pesquisadora deseja reflorestar uma área de mata
ciliar quase que totalmente desmatada. Essa formação vegetal é um tipo de
floresta muito comum nas margens de rios dos cerrados no Brasil central e, em
seu clímax, possui vegetação arbórea perene e apresenta dossel fechado, com
pouca incidência luminosa no solo e nas plântulas. Sabe-se que a incidência de
luz, a disponibilidade de nutrientes e a umidade do solo são os principais
fatores do meio ambiente físico que influenciam no desenvolvimento da planta.
Para testar unicamente os efeitos da variação de luz, a pesquisadora analisou,
em casas de vegetação com condições controladas, o desenvolvimento de plantas
de 10 espécies nativas da região desmatada sob quatro condições de
luminosidade: uma sob sol pleno e as demais em diferentes níveis de
sombreamento. Para cada tratamento experimental, a pesquisadora relatou se o
desenvolvimento da planta foi bom, razoável ou ruim, de acordo com critérios
específicos. Os resultados obtidos foram os seguintes:
Para
o reflorestamento da região desmatada,
a)
a espécie 8 é mais indicada que a 1, uma vez que aquela possui melhor adaptação
a regiões com maior incidência de luz.
b)
recomenda-se a utilização de espécies pioneiras, isto é, aquelas que suportam
alta incidência de luz, como as espécies 2, 3 e 5.
c)
sugere-se o uso de espécies exóticas, pois somente essas podem suportar a alta
incidência luminosa característica de regiões desmatadas.
d)
espécies de comunidade clímax, como as 4 e 7, são as mais indicadas, uma vez
que possuem boa capacidade de aclimatação a diferentes ambientes.
e)
é recomendado o uso de espécies com melhor desenvolvimento à sombra, como as
plantas das espécies 4, 6, 7, 9 e 10, pois essa floresta, mesmo no estágio de
degradação referido, possui dossel fechado, o que impede a entrada de luz.
11.
(UFF-modificado) Numere a coluna superior,
relacionando-a com a inferior e marque a alternativa que contém a numeração na
ordem correta.
(
1) relação harmônica ( 2
) relação desarmônica
( ) sociedade
( ) parasitismo
( ) antibiose
( )
competição
( )
mutualismo
( ) predatismo
( )
comensalismo
a)1,2,2,1,1,1,1
b)2,1,2,1,2,1,2
c)1,2,1,2,1,2,2
d)1,2,2,2,1,2,1
e)2,2,2,1,2,2,1
12.
(FGV) Na aula em que se discutia o assunto relações
interespecíficas, a professora apresentou aos alunos, em DVD, as cenas iniciais
do filme Procurando Nemo (Walt Disney Pictures e Pixar Animation Studios,
2003). Nessas cenas, um casal de peixes- palhaço (Amphiprion ocellaris) protege
seus ovos em uma cavidade na rocha, sobre a qual há inúmeras anêmonas (classe Anthozoa).
Contudo, uma barracuda (Sphyraena barracuda) ataca o casal,
devorando a fêmea e seus ovos. Apenas um ovo sobrevive, que o pai batiza de
Nemo. Nemo e seu pai, Marlin, vivem protegidos por entre os tentáculos da
anêmona que, segundo a explicação da professora, se beneficia dessa relação
aproveitando os restos alimentares de pai e filho.
Em
ecologia, as relações interespecíficas entre o peixe-palhaço e a anêmona, e
entre a barracuda e o peixe-palhaço são chamadas, respectivamente, de
a)
mutualismo e parasitismo.
b)
protocooperação e predação.
c)
comensalismo e predação.
d)
inquilinismo e parasitismo.
e)
parasitismo e predação.
13.
(PUC-PR-modificado) Os itens enumerados a seguir são
exemplos de diferentes relações entre os seres vivos:
I.
A caravela vive flutuando nas águas do mar. É formada por um conjunto de
indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o trabalho.
Uns são responsáveis pela captura de alimentos, outros pela defesa.
II.
As orquídeas, para conseguirem luz, prendem-se com suas raízes aos troncos e
aos ramos altos das árvores.
III.
O leão mata e devora o antílope, para se alimentar.
IV.
O fungo fornece água e sais minerais retirados do meio para a alga; esta, por
sua vez, fornece ao fungo as substâncias orgânicas que produz.
As
relações descritas nestes itens são classificadas, respectivamente, como:
a)
mutualismo – parasitismo – predatismo – simbiose.
b)
colônia – epifitismo – predatismo – mutualismo.
c)
população – inquilinismo – canibalismo – mutualismo.
d)
sociedade – inquilinismo – canibalismo – simbiose.
e)
comunidade – parasitismo – canibalismo – comensalismo.
14.
(UNESP) Observe a tabela.
Indique
a alternativa que associa os tipos de interação com as interações descritas.
a)
1 I, 2 II, 3 IV e 4 III.
b)
1 I, 2 III, 3 IV e 4 II.
c)
1 II, 2 IV, 3 III e 4 I.
d)
1 II, 2 IV, 3 I e 4 III.
e)
1 III, 2 II, 3 I e 4 IV.
15.
(UFTM) Uma alternativa para o enriquecimento do solo é a
chamada adubação verde, que usa a interação entre uma bactéria e as
raízes das plantas leguminosas para que o nitrogênio atmosférico seja fixado.
Outra alternativa é a adubação química, em que a fonte de nitrogênio são os
nitratos.
Aponte
a alternativa que:
I.
define a relação biológica entre a bactéria e a planta;
II.
apresenta o principal produto das bactérias na adubação verde com suas
conseqüências para as demais plantas.
a)
I. Inquilinismo; II. nitritos e, para que o nitrogênio se torne mais
assimilável pelos vegetais, é necessária a ação de mais dois tipos diferentes
de bactérias.
b)
I. Inquilinismo; II. amônia e, para que o nitrogênio se torne mais assimilável
pelos vegetais, é necessária a ação de mais um tipo diferente de bactéria.
c)
I. Mutualismo; II. nitritos e, para que o nitrogênio se torne mais assimilável
pelos vegetais, é necessária a ação de mais um tipo diferente de bactéria.
d)
I. Mutualismo; II. amônia e, para que o nitrogênio se torne mais assimilável
pelos vegetais, é necessária a ação de mais dois tipos diferentes de bactérias.
e)
I. Mutualismo; II. nitratos e, dessa maneira, o nitrogênio já se encontra sob
uma forma mais assimilável pelos vegetais.
16.
(MACK-SP) Considerando-se os organismos e os relacionamentos das
colunas abaixo, a associação correta é:
(
A ) epifitismo
( B ) hemiparasitismo ( C ) holoparasitismo ( D ) mutualismo
1
- líquen
2 - cipó-chumbo
3 - erva-de-passarinho 4 - orquídea
a)1-A,2-B,3-Ce4-D.
b)1-A,2-C,3-Be4-D.
c)1-D,2-B,3-Ae4-C.
d)1-C,2-B,3-Ae4-D.
e)1-D,2-C,3-Be4-A.
17.
(UERJ) Sabemos que seres vivos de espécies diferentes podem
estabelecer relações de cooperação como a apresentada a seguir:
As alternativas abaixo representam
dois gráficos em cada uma: o da esquerda representa as curvas de crescimento
dessas espécies vivendo separadas; o da direita representa as curvas
decrescimento das mesmas espécies vivendo juntas. Supondo-se que as condições
ambientais às quais estão sendo submetidas as espécies são apropriadas para
ambas, separadas ou juntas, o par de gráficos que representa corretamente a
relação de cooperação entre duas espécies é:
18.
(UNIFOR-CE) Mamíferos ruminantes, como as ovelhas, e certos
insetos, como os cupins, abrigam em seus tubos digestivos micro-organismos que
produzem celulase. A glicose produzida pela digestão da celulose é utilizada
tanto pelos micro-organismos quanto pelos animais que os hospedam.
Os
fatos acima descritos exemplificam uma relação de:
a)
mutualismo.
b)
predatismo.
c)
competição.
d)
inquilinismo.
e)
comensalismo.
19.
(UNIFOR-CE) Considere a frase abaixo.
"O fungo Penicillium
notatum produz penicilina, que impede a multiplicação de certas
bactérias."
Ela exemplifica um caso de:
a)
predatismo.
b)
competição.
c)
mutualismo.
d)
amensalismo.
e)
comensalismo.
20.
(UNIFOR-CE) Os anus são pássaros que pousam sobre bois e
vacas no pasto em busca de carrapatos que, alojados na pele do gado, sugam seu
sangue. As associações entre carrapato e gado, entre anu e carrapato e entre
gado e anu são exemplos, respectivamente, de:
a)
parasitismo, predação, protocooperação.
b)
parasitismo, protocooperação, mutualismo.
c)
protocooperação, predação, competição.
d)
mutualismo, predação, competição.
e)
competição, parasitismo, mutualismo.
21.
(UFRRJ)
O
espírito de união entre as formigas é identificado como uma relação
harmônica denominada:
a)
sociedade.
b)
mutualismo.
c)
protocooperação.
d)
colônia.
e)
comensalismo.
22.
(UNESP) Moradores dizem que há risco de queda de árvores na
zona norte.
(...)
Um dos moradores reclama de duas árvores cheias de cupim, que ficam em frente à
sua casa: “– Quero ver quando a árvore cair sobre um carro e matar alguém, o
que a prefeitura vai dizer.”(...)
(Folha
de S.Paulo, 12.01.2005.)
Embora
se alimentem da madeira, os cupins são incapazes de digerir a celulose, o que é
feito por certos protozoários que vivem em seu intestino.
As relações
interespecíficas cupim-árvore e cupim- protozoário podem ser classificadas,
respectivamente, como casos de
a)
predação e comensalismo.
b)
comensalismo e parasitismo.
c)
parasitismo e competição.
d)
parasitismo e mutualismo.
e)
inquilinismo e mutualismo.
23.
(FMJ) Na planta denominada pau-ferro ocorrem duas colônias
de insetos. Uma, formada pelos afídeos, alimenta-se da seiva dessa planta;
outra, formada por um tipo de formiga, protege os afídeos do ataque de outros
insetos e obtém parte da alimentação açucarada dos afídeos. As relações
afídeo-planta e afídeo-formiga são, respectivamente, exemplos de
a)
predação e inquilinismo.
b)
parasitismo e protocooperação.
c)
comensalismo e predação.
d)
simbiose e parasitismo.
e)
mutualismo e comensalismo.
24.
(UFTM) Considere as colunas 1 e 2:
Assinale,
dentre as alternativas, aquela que apresenta associações corretas entre as
relações ecológicas na coluna 1 com as descrições observadas na coluna 2.
a)
Ia, IIb, IIIc, IVd.
b)
Ic, IIa, IIId, IVb.
c)
Ic, IIb, IIIa, IVd.
d)
Ic, IId, IIIa, IVb.
e)
Id, IIa, IIIb, IVc.
25.
(UCS-RS) Os seres vivos estabelecem uma série de relações
ecológicas que podem ser categorizadas em intra-específicas ou
interespecíficas, harmônicas ou desarmônicas.
Associe
os tipos de relação ecológica, apresentados na Coluna A, às respectivas
categorias, listadas na Coluna B.
COLUNA
A
1.
Inquilinismo 2. Canibalismo 3. Sociedade
4. Amensalismo
COLUNA
B
( )
Intra-específica harmônica
( )
Intra-específica desarmônica
( )
Interespecífica harmônica
( )
Interespecífica desarmônica
Assinale a
alternativa que preenche corretamente os parênteses da Coluna B, de cima para
baixo.
a) 1–2–4–3
b) 4–1–3–2
c) 2–4–1–3
d) 3–2–1–4
e) 4–3–2–1
26. (UFTM) Em
um frasco de cultivo foi colocado igual número de exemplares de Paramecium
caudatum e Paramecium aurelia. Após certo tempo, observou-se a
presença apenas da espécie P. caudatum no frasco de cultivo.
Em outro frasco de cultivo foi
colocado igual número de exemplares de P. caudatum e P. bursaria. Após
certo tempo, verificou-se que exemplares das duas espécies estavam presentes no
frasco de cultivo.
Esse
experimento indica que
a) não há
competição entre as diferentes espécies de Paramecium.
b) P.
caudatum e P. bursaria têm nichos ecológicos diferentes.
c) ocorre
competição apenas entre P. aurelia e P. bursaria.
d) P.
caudatum e P. bursaria exploram o mesmo nicho no frasco de cultivo.
e) P .
aurelia e P . bursaria provavelmente não sobreviveriam se colocadas
no mesmo frasco de cultivo.
27. (UNCISAL) Duas
espécies de animais (A e B) foram estudadas no meio ambiente em duas condições
diferentes: isoladas uma da outra e reunidas.
Após
o estudo, foi possível concluir que
a)
a espécie A não é beneficiada quando em presença da espécie B.
b)
a espécie A é indiferente quando em presença da espécie B.
c)
a espécie B é prejudicada quando em presença da espécie A.
d)
ambas necessitam estar reunidas para sobreviver.
e)
ambas são beneficiadas se estiverem reunidas.
28.
(FTT) Considere a cadeia alimentar de um ambiente terrestre
representada a seguir.
O
papel representado pelo pássaro, nessa cadeia, é semelhante à exercida
a)
pela rêmora, que se alimenta dos restos alimentares do tubarão.
b)
pelo tubarão, que representa o topo de uma cadeia alimentar.
c)
por um peixe carnívoro, que se alimenta de outro peixe carnívoro.
d)
pelo nível trófico dos consumidores de zooplâncton.
e)
por um peixe, que se alimenta de parasitas do corpo de outro peixe.
29. (UFGD-MS) Os seres vivos vivem
em constantes relações no ambiente. Essas relações são as interações
ecológicas. Elas podem ser harmônicas e desarmônicas, interespecíficas (quando
envolvem seres vivos de diferentes espécies) e intraespecíficas (quando
envolvem seres vivos da mesma espécie). Relacione as colunas a partir dessas
considerações.
(1) Sinfilia (2) Parasitismo (3)
Protocooperação (4) Colônias (5) Sociedade
( ) Algas
( ) Garças e gado bovino
( ) Formigas e
Pulgões
( ) Abelhas
( ) Bernes e
Bovinos
Assinale a alternativa que indica a ordem correta na segunda coluna.
a) 1–2–3–4–5.
b) 5–2–3–4–1.
c) 4–3–1–5–2.
d) 4–2–1–5–3.
e) 5–2–1–4–3.
30.
(UNESP) Como um micro-habitat, a pele humana é um tanto quanto
inóspita. Os micro-organismos, para viverem nela, precisam enfrentar um
ambiente mais seco e com mais limitações nutricionais do que o encontrado, por
exemplo, no tubo digestivo.
Esses
organismos podem colonizar a superfície da pele e os folículos pilosos. Em
geral, eles podem existir na pele humana sem causar problemas aos seres humanos
e podem até desempenhar um papel protetor, prevenindo a colonização por
patógenos. No entanto, ocasionalmente essa microflora pode causar problemas,
ocasionando infecções de cateteres e implantes ou mesmo odor desagradável nas
axilas.
(Microbiology
Today, 03.2008)
As
relações interespecíficas que aparecem no texto, conforme a sequência em que
foram citadas, são:
a)
comensalismo, mutualismo e parasitismo.
b)
parasitismo, comensalismo e predatismo.
c)
protocooperação, predatismo e parasitismo.
d)
comensalismo, antibiose e inquilinismo.
e)
inquilinismo, parasitismo e protocooperação.
31.
(UNESP) Tudo começa com os cupins alados, conhecidos
como aleluias ou siriris. Você já deve ter visto uma revoada deles na
primavera. São atraídos por luz e calor, e quando caem no solo perdem suas
asas. Machos e fêmeas se encontram formando casais e partem em busca de um
local onde vão construir os ninhos. São os reis e as rainhas. Dos ovos nascem
as ninfas, que se diferenciam em soldados e operários. Estes últimos alimentam
toda a população, passando a comida de boca em boca. Mas, como o alimento não é
digerido, dependem de protozoários intestinais que transformam a celulose em
glicose, para dela obterem a energia. Mas do que se alimentam? Do tronco da
árvore de seu jardim, ou da madeira dos móveis e portas da sua casa. Segundo os
especialistas, existem dois tipos de residência: as que têm cupim e as que
ainda terão.
(Texto
extraído de um panfleto publicitário de uma empresa dedetizadora. Adaptado.)
No
texto, além da relação que os cupins estabelecem com os seres humanos, podem
ser identificadas três outras relações ecológicas. A sequência em que aparecem
no texto é:
a)
sociedade, mutualismo e parasitismo.
b)
sociedade, comensalismo e predatismo.
c)
sociedade, protocooperação e inquilinismo.
d)
colônia, mutualismo e inquilinismo.
e)
colônia, parasitismo e predatismo.
32.
(ENEM) Na Região Amazônica, diversas espécies de aves se
alimentam da ucuúba (Virola sebifera), uma árvore que produz frutos com
polpa carnosa, vermelha e nutritiva. Em locais onde essas árvores são
abundantes, as aves se alternam no consumo dos frutos maduros, ao passo que em
locais onde elas são escassas, tucanos-de-papo-branco (Ramphastus tucanos
cuvieri) permanecem forrageando nas árvores por mais tempo. Por serem de grande
porte, os tucanos-de-papo-branco não permitem a aproximação de aves menores,
nem mesmo de outras espécies de tucanos. Entretanto, um tucano de porte menor
(Ramphastus vitellinus Ariel), ao longo de milhares de anos, apresentou
modificação da cor do seu papo, do amarelo para o branco, de maneira que se
tornou semelhante ao seu parente maior. Isso permite que o tucano menor
compartilhe as ucuúbas com a espécie maior sem ser expulso por ela ou sofrer as
agressões normalmente observadas nas áreas onde a espécie apresenta o papo
amarelo.
PAULINO
NETO, H. F. Um tucano ‘disfarçado’. Ciência Hoje, v. 252, p. 67-69, set. 2008.
(com adaptações).
O
fenômeno que envolve as duas espécies de tucano constitui um caso de
a)
mutualismo, pois as duas espécies compartilham os mesmos recursos.
b)
parasitismo, pois a espécie menor consegue se alimentar das ucuúbas.
c)
relação intraespecífica, pois ambas as espécies apresentam semelhanças físicas.
d)
sucessão ecológica, pois a espécie menor está ocupando o espaço da espécie
maior.
e)
mimetismo, pois uma espécie está fazendo uso de uma semelhança física em
benefício próprio.
33.
(ENEM) Uma colônia de formigas inicia-se com uma rainha jovem
que, após ser fecundada pelo macho, voa e escolhe um lugar para cavar um buraco
no chão. Ali dará origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colônia.
As fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca de um ano, ou novas
rainhas. Os machos provêm de óvulos não fertilizados e vivem aproximadamente
uma semana. As operárias se dividem nos trabalhos do formigueiro. Há formigas
forrageadoras que se encarregam da busca por alimentos, formigas operárias que
retiram dejetos da colônia e são responsáveis pela manutenção ou que lidam com
o alimento e alimentam as larvas, e as formigas patrulheiras. Uma colônia de
formigas pode durar anos e dificilmente uma formiga social consegue sobreviver
sozinha.
MELO,
A. Como funciona uma sociedade de formigas? Disponível em:
http://www.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 21 fev. 2009 (adaptado).
Uma
característica que contribui diretamente para o sucesso da organização social
dos formigueiros é:
a)
a divisão de tarefas entre as formigas e a organização funcional da colônia.
b)
o fato de as formigas machos serem provenientes de óvulos não fertilizados.
c)
a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das que se afastam da
colônia.
d)
a existência de patrulheiras, que protegem o formigueiro do ataque de
herbívoros.
e)
o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo
formigueiro.
34.
(ENEM) Um estudo recente feito no Pantanal dá uma boa idéia
de como o equilíbrio entre as espécies, na natureza, é um verdadeiro
quebra-cabeça. As peças do quebra-cabeça são o tucano-toco, a arara- azul e o
manduvi. O tucano-toco é o único pássaro que consegue abrir o fruto e engolir a
semente do manduvi, sendo, assim, o principal dispersor de suas sementes. O
manduvi, por sua vez, é uma das poucas árvores onde as araras-azuis fazem seus
ninhos. Até aqui, tudo parece bem encaixado, mas... é justamente o tucano-toco
o maior predador de ovos de arara-azul — mais da metade dos ovos das araras são
predados pelos tucanos. Então, ficamos na seguinte encruzilhada: se não há
tucanos-toco, os manduvis se extinguem, pois não há dispersão de suas sementes
e não surgem novos manduvinhos, e isso afeta as araras-azuis, que não têm onde
fazer seus ninhos. Se, por outro lado, há muitos tucanos-toco, eles dispersam
as sementes dos manduvis, e as araras-azuis têm muito lugar para fazer seus
ninhos, mas seus ovos são muito predados.
Internet:
<http://oglobo.globo.com> (com adaptações).
De
acordo com a situação descrita,
a)
o manduvi depende diretamente tanto do tucano- toco como da arara-azul para sua
sobrevivência.
b)
o tucano-toco, depois de engolir sementes de manduvi, digere-as e torna-as
inviáveis.
c)
a conservação da arara-azul exige a redução da população de manduvis e o
aumento da população de tucanos-toco.
d)
a conservação das araras-azuis depende também da conservação dos tucanos-toco,
apesar de estes serem predadores daquelas.
e)
a derrubada de manduvis em decorrência do desmatamento diminui a
disponibilidade de locais para os tucanos fazerem seus ninhos.
35.
(ENEM) Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento de
tamanho das acácias, árvores preferidas de grandes mamíferos herbívoros
africanos, como girafas e elefantes, já que a área estudada era cercada para
evitar a entrada desses herbívoros. Para espanto dos cientistas, as acácias
pareciam menos viçosas, o que os levou a compará-las com outras de duas áreas
de savana: uma área na qual os herbívoros circulam livremente e fazem podas
regulares nas acácias, e outra de onde eles foram retirados há 15 anos. O
esquema a seguir mostra os resultados observados nessas duas áreas.
De
acordo com as informações acima,
a)
a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o declínio das
acácias.
b)
os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que os
herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso.
c)
as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para ambas.
d)
os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência das
acácias.
e)
a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a mesma que
ocorre entre qualquer predador e sua presa.
Gabarito
1.
B 2. B 3. A 4. D 5. 10 6. D 7. A 8. 29
16.E 17.C 18.A 19.D 20.A 21.A 22.D 23.B
24.B 25.D 26.B 27.E 28.E 29.C 30.A 31.A 32.E 33.A 34.D 35.C
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