terça-feira, 22 de maio de 2012


RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ELETRÔNICOS
O controle de várias atividades do homem sempre foi registrado em livros para controle do processo de produção e, sempre resultava em muitas horas varia conferência dos cálculos realizados. As ferramentas eletrônicas correspondem a uma forma de facilitação e de organização de dados de um trabalho e, vêm para auxiliar a encontrar a solução de muitos de nossos problemas diários, no que diz respeito à tabulação, visualização, análise e compreensão de um processo que envolve muitos dados, como por exemplo, em uma compilação de valores de atividades que alunos executaram em um período, ficando  automático o resultado após cada etapa do processo de aprendizagem, bem como o resultado final após um período pré-determinado.
O BrOffice é um software que abriga várias ferramentas entre elas a planilha eletrônica Calc, que facilita o cálculo, a organização de dados em tabelas, a análise, o resumo e a montagem de gráficos. 
Pode-se, facilmente com o uso do Calc (ferramenta da BrOffice), controlar gastos, mantimentos, organizar atividades, montar horário de aulas, montar cronograma de atividades, controlar empréstimo de acervo,etc.



SLIDES DIGITAIS NA ESCOLA
Umas apresentações eletrônicas, os slides digitais, compõem-se de slides, mas de slides digitais e em sua construção é usado um software que é um editor de apresentação que permite editar e apresentar slides digitais.
Há muitas vantagens em se usar o slide digital como a economia do material, a possibilidade de sempre poder modificá-lo.
Na edição dos slides digitais, é permitido integrar textos, imagens, recursos audiovisuais, introduzir tabelas, gráficos sobre determinado assunto.
O uso do BrOffice Writer e do BrOffice Impress agiliza o trabalho  de editar e exibir os slides digitais.
Atualmente, em reuniões, festas há projeção de imagens e sons em um telão, através de projetores, que provoca uma grande sensibilização dos participantes do evento.
Mas é preciso ter cautela nas escolas pois, como todo o procedimento, precisa ser dosado. A utilização gradual de registro em quadro-negro estabelece um ritmo que facilita o aluno a registrar as anotações facilitando a fixação, mas a utilização de imagens, sons embora sejam muito mais convincentes e envolventes, muitas vezes, são pranchas com rápida exibição, comprometendo a fixação. Fica fácil de compreender a fala do professor Cintra que recomenda o uso de slides digitais como complemento da aula, tendo o cuidado de manter o foco para comentários do próprio professor.
É preciso deixar evidente que, o uso de texto, imagens retiradas da internet ou de qualquer outra fonte, precisa estar reunido à sua respectiva fonte, uma vez que se trata de roubo intelectual, quando se supre a origem de um documento, além do que, a fonte pode aumentar a credibilidade da informação.



COOPERAÇÃO pressupõe diálogo!
A comunicação é tão natural que nem pensamos como ela se dá, seja falando, gesticulando ou sendo através de um aparelho como rádio, telefone e até do computador. Esse último aparelho tem se mostrado, a cada dia, mais participativo em nossa rotina pois cria uma rede de intervenções entre os participantes pois combina trocas cognitivas, afetivas e sociais, quer seja para “matar” a saudade, para obter ou trocar informações, para orientar um estudo, e mesmo para discutir um assunto não se limitando então, apenas a busca de informações, mas ao aprender junto, compartilhar.
A comunicação via internet pode ser por trocas de mensagens imediatas (como em um bate-papo que no computador chama-se chat) ou mensagens  guardadas para serem lidas futuramente (por carta, que no computador chama-se e-mail, ou fórum).
O tempo de respostas que o emissor espera de seu receptor varia, então, conforme o tipo de meio de comunicação, pois, no chat, as mensagens são apresentadas aos participantes em tempo real, como em uma conversa, só que escrita e não falada; no fórum, é um local onde se escreve opiniões que ficam armazenadas para futuras postagens de outros colaboradores. Mas, sem dúvida, em todo processo de comunicação, é preciso ética, respeitando as idéias de outrem e em caso de discordância, saber refutá-las.


COOPERAÇÃO (ou interação) COM A REDE
Estamos em uma fase de transição entre a comunicação não digital e a digital. A geração atual de professores nasceu sem ter a alfabetização virtual, em um “tempo” onde as pesquisas eram feitas em enciclopédias, livros, revistas e em locais “reais” como sala de aula, bibliotecas e, o professor, proferia a “verdade” final.
Atualmente, o aluno, nosso cliente se mostra bem heterogêneo, seja sob o ponto de vista social, cultural, econômico e digital, visto que há os que já nascem informatizados e outros que tem uma estória educacional parecida com a que vivemos. Trabalhar em uma sala e desenvolver um trabalho pedagógico é árduo, mas em se tratando de uma turma heterogênea em tantos aspectos, passa a ser desafiador.
O mundo atual, com os desafios das tecnologias de informação e comunicação – TICs, introduz necessidades que afeta e modifica nossos hábitos, nossos modos de trabalhar, de aprender e o professor precisa estar preparado para essa nova clientela, caso contrário, ele se torna obsoleto como uma “máquina” que deve ser substituída por outra com mais recursos tecnológicos. 
A informação das descobertas assume uma galopante velocidade, pois a internet torna possível conhecer desde a elaboração de artigos bem como a divulgação destes em tempo recorde, já que permite que trabalhos científicos estejam disponíveis à população quase simultaneamente à sua explanação, graças aos ANAIS divulgados pelas Universidades de todo o mundo.
Hoje em dia, pode-se em um blog, além de postar artigos, roteiros, textos usar recurso de capturar um vídeo e usar um hiperlink, que remeterá o leitor a outras fontes de pesquisa. A divulgação, atualização assume uma velocidade explosiva, necessitando de contínuas atualizações.
É realmente importante, ter um canal aberto para esclarecer as dificuldades encontradas no aprendizado desse novo espaço destinado à comunicação.



ELABORAÇÃO E EDIÇÃO DE TEXTOS
A elaboração e edição de textos é um trabalho detalhista, pois, além dos problemas da própria gramática, é preciso dominar o conjunto de técnicas cultas para escrita, verificar se um termo está sendo repetido, se o texto um parte dele, trata-se de roubo intelectual.
Lei 9.610/98 (http://www.mct.gov.br/legis/Leis/9610_98.htm), sobre Direitos Autorais, garante a integridade intelectual, pois, ao reproduzir textos originais sem autorização, omitir o autor, não indicar o link para reportagens veiculadas resultam em processos judiciais e indenizações volumosas.
É preciso ressaltar que até bem pouco tempo, os alunos durante uma pesquisa, precisavam ler um texto e transcreve-lo, assim eram “obrigados” a pousar os olhos em uma seqüência de palavras que constituem um texto. Atualmente, o tal de “copiar, colar” acaba por facilitar o trabalho do aluno “preguiçoso”, que algumas vezes, nem sequer se deu o trabalho de ler o artigo a ser pesquisado, podendo comprometer o nível de abstração a ser atingido pelo aluno.     
Vários software como o BrOffice-Write são programas que através de suas ferramentas, facilita a estruturação de um trabalho.
Atualmente torna-se urgente, aprender a gerenciar arquivos, conhecer os formatos de documento e o planejamento visual passa a ser conquistas necessárias atuais.


BLOGS

Ao longo do tempo, diários sempre foram escritos, e na grande maioria das vezes, eram registros secretos, que somente o autor e o próprio diário, sabiam do mais profundo sentimento, a mais profunda intimidade do protagonista. Pensar em tornar público esses registros era um pesadelo, um constrangimento, era como violar a essência do indivíduo.
Atualmente, o uso de novas mídias e, com a intenção de se tornar público, os BLOGS socializa vivências e experiências, divulga relatos da intimidade de pessoas escritos por elas mesmas ou alguém próximo, com a sensação de imortalidade além de ser meio de divulgação de anúncios gratuitamente sem limite geográfico.
O termo BLOG é um jargão derivado da união das palavras inglesas web (rede) e log (diário de bordo). É uma página da web que podemos criar ampliar e alterar os registros que fizermos anexar fotos, vídeos, usar o hiperlink. Os textos podem ser editados, anexar imagens, colocar links com muita facilidade, sem nenhum conhecimento técnico especial para nos lançarmos neste novo universo de comunicação.
Cada nova postagem vai se reunindo a anterior, compondo um arquivo que, além de poder ser consultadas, podem ser alvos de comentários de pessoas que visitam o blog, como um fórum. Um blog pode ser aberto a qualquer visitante como pode ser restrito a um determinado grupo de pessoas.
Desta forma, o blog é uma forma eficiente simples e barata de comunicação que proficie interação com o público em geral ou em grupos restritos.
Pode-se usa-lo como recurso pedagógico ao inserir tarefas, atividades a serem desenvolvidas por alunos e ou equipe.
Através de BLOGS, pode-se saber dos eventos culturais, educacionais, sociais que aconteceram e que estão por acontecer.

domingo, 6 de maio de 2012


Sistema Imunitário

Vírus e Bactérias


Vírus:


  • Seres acelulares;
  • Possuem um património genético constituído por DNA ou RNA;
  • O ácido nucleico é rodeado pela cápside;
  • São incapazes de se reproduzir e de realizar o metabolismo de modo autónomo.
Bactérias:


  • São células procarióticas;
  • Muitas bactérias contêm plasmídeos;
  • Podem reproduzir-se automaticamente;
  • A reprodução realiza-se, habitualmente, por divisão binária.

Tipos de Leucócitos:



  • eosinófilos - realizam fagocitose de forma mais lenta que os neutrófilos, mas são, geralmente, mais selectivos. A sua acção dirige-se especialmente contra parasitas, libertam enzimas que os destroem;
  • neutrófilos - realizam fagocitose, constituindo a primeira linha de defesa celular contra a invasão de microrganismos;
  • basófilos - podem realizar fagocitose, mas de forma muito lenta. O seu citoplasma apresenta muitos grânulos que contêm substâncias que intervêm na resposta imunitária, como a histamina;
  • linfócitos - resultam da diferenciação de células da medula óssea chamadas linfoblastos. A maioria pertencem a um dos seguintes grupos: linfócitos B ou linfócitos T. Os linfócitos B podem diferenciar-se em plasmócitos que produzem anticorpos, enquanto que os linfócitos T não libertam anticorpos, mas reconhecem e ajudam a destruir agentes patogénicos. Considera-se ainda a existência de um terceiro grupo de linfócitos - as células NK (do inglês natural killer cells) ou células assassinas naturais - que têm funções particulares, nomeadamente, a actividade contra células tumorais e células infectadas por certos tipos de vírus;
  • monócitos - são capazes de abandonar os vasos, migrando para os tecidos, nos quais se diferenciam em células fagocitárias, osmacrófagos.

Mecanismos de defesa não específicos/Imunidade inata

Barreiras físicas ou anatómicas:
  • Pele - é uma barreira que, em situações normais, impede a entrada de bactérias e vírus. Além disso, existem glândulas sudoríparas, sebáceas e lacrimais que produzem secreções que são tóxicas para uma grande parte das bactérias, impedindo o seu desenvolvimento;
  • Mucosas - que recobrem o tubo digestivo, as vias respiratórias e as vias urogenitais constituem, também uma barreira física para a entrada de agentes patogénicos;
  • Pêlos - existentes nas narinas são uma barreira para os microrganismos presentes no ar inspirado.
Fagocitose:

Consiste na ingestão de partículas, e é realizada por alguns tipos de leucócitos.
Ocorre geralmente no contexto de uma resposta inflamatória, limitando ou mesmo parando a invasão microbiana.
Os neutrófilos são os primeiros a realizar fagocitose de forma não específica.
Os macrófagos são células fagocitárias de grandes dimensões, por prolongamento do seu citoplasma, formam estruturas denominadas pseudópodes, que circundam o organismo invasor. Este é aglutinado para o interior da célula fagocitária, onde vai ser destruído por enzimas.

Resposta inflamatória:

Resposta inflamatória - ocorre quando os agentes patogénicos conseguem ultrapassar as barreiras de defesa primárias, o que acontece, por exemplo, após um golpe na pele.
  • Após a agulha penetrar na pele, ocorre a invasão de bactérias;
  • As bactérias libertam substâncias químicas que provocam a vasodilatação e aumentam a permeabilidade dos vasos capilares;
  • Verifica-se o aumento do fluxo sanguíneo na região, o que leva ao rubor ao aumento da temperatura no local;
  • Devido à maior permeabilidade dos vasos sanguíneos, aumenta a quantidade de fluido intersticial nos tecidos afectados, provocando um edema;
  • O aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade permite a presença local de um maior número de fagócitos, sobretudo macrófagos e neutrófilos, que fagocitam os agentes patogénicos;
  • Os macrófagos procedem ainda à eliminação das células danificadas durante o processo da fagocitose;
  • Inicia-se o processo de cicatrização.

Interferão:

  • O vírus infecta a célula;
  • A replicação do vírus activa o gene do interferão;
  • Após essa activação os interferões saem das células para a corrente sanguínea;
  • Os interferões ligam-se aos receptores das células por onde vão passando;
  • As células vizinhas à infecção são, deste modo, avisadas da infecção viral e começam a sintetizar proteínas antivirais que vão sair da célula e bloquear a acção viral;
  • Assim, a acção dos interferões não é directa.

Sistema complemento:

Corresponde a um conjunto de cerca de 20 proteínas que são produzidas no fígado e circulam no plasma na sua forma inactiva.
O sistema complemento pode ser activado:
  • por alguns agentes patogénicos;
  • pela ligação de um anticorpo a um antigénio.
A activação da primeira proteína do sistema desencadeia uma cascata de reacções, na qual, cada proteína actua sobre a seguinte, activando-a.

Actuação das proteínas do sistema complemento:
  • provocam a lise de bactérias;
  • recobrem os agentes patogénicos dificultando a sua mobilidade e permitindo que a fagocitose ocorra mais facilmente;
  • atraem leucócitos aos locais da infecção (quimiotaxia);
  • ligam-se a receptores específicos das células do sistema imunitário, estimulando determinadas acções, como a produção de moléculas reguladoras e o desencadear da resposta inflamatória.

Mecanismos de defesa específicos/Imunidade adquirida


Imunidade Humoral:
  • Após a ligação do antigénio aos receptores dos linfócitos B, estes são activados;
  • A activação dos linfócitos B conduz à sua multiplicação, originando 2 grupos de clones;
  • Um grupo diferencia-se em plasmócitos, que produzem anticorpos, o outro grupo dá origem a células-memória, que não actuam durante a resposta.
Células-memória - têm como função responder prontamente a uma segunda invasão do mesmo antigénio. Permanecem no organismo durante muito tempo e estão prontas a intervir quando necessário.
Nota: uma vez que os linfócitos B produzem anticorpos que irão actuar em conjunto com outras células efectoras no combate aos agentes patogénicos, a sua acção não é directa.


Anticorpos - são cadeias polipeptídicas, as imunoglobulinas. Têm a forma de um Y e são formadas por 4 cadeias polipeptídicas, 2 cadeias longas, designadascadeias pesadas, e 2 cadeias curtas, designadas cadeias leves.

Classe de Ig Funções:
IgA - confere protecção contra os agentes patogénicos nos locais de entrada do organismo;
IgD - estimula os linfócitos B a produzir outros tipos de anticorpos;
IgE - medeia a libertação da substâncias (histamina) que podem desencadear reacções alérgicas;
IgG - confere protecção contra bactérias, vírus e toxinas;
IgM - é o primeiro anticorpo a surgir após a exposição a um antigénio. O facto de ser constituído por 5 unidades torna-o muito eficaz no combate inicial aos microrganismos.

As imunoglobulinas, ao ligarem-se aos antigénios, formam o complexo antigénio--anticorpo. A formação deste complexo desencadeia diversos processos, que conduzirão à destruição dos agentes agressores.
Actuação dos anticorpos:
  • Neutralização - os anticorpos fixam-se sobre os antigénios impedindo-os de penetrar nas células;
  • Aglutinação - os anticorpos ligam-se aos determinantes antigénicos formando complexos de grandes dimensões, que são rapidamente fagocitados por macrófagos;
  • Precipitados de antigénios solúveis - os anticorpos formam complexos insolúveis que são removidos por fagócitos;
  • Activação do sistema complemento - o complexo antigénio-anticorpo activa a 1ª proteína do sistema complemento, dando início a uma série de reacções sucessivas de activação;
  • Estimulação da fagocitose - os macrófagos possuem receptores que reconhecem os anticorpos (sobretudo a IgG) ligados aos antigénios, sendo estimulados a realizar fagocitose.

Imunidade celular:
  • Esta resposta tem início com a apresentação do antigénio aos linfócitos T;
  • A apresentação é executada por macrófagos, por linfócitos B ou por células infectadas por vírus;
  • Os macrófagos possuem na sua superfície proteínas do complexo maior de histocompatibilidade (MHC);
  • Algumas das proteínas do MHC funcionam como receptores que se ligam aos antigénios, formando um complexo antigénio-MHC, que é apresentado aos linfócitos T, tornando-os activos;
  • Ao serem activados, os linfócitos T podem estimular outros linfócitos T e linfócitos B, assim como fagócitos;
  • Quando são activados, os linfócitos T dividem-se e diferenciam-se em diferentes tipos de células T, incluindo células-memória;
  • Algumas destas células T diferenciadas actuam directamente (linfócitos Tc ou T citolíticos ou T citotóxicos), enquanto outras (linfócitos TH ou Tauxiliares) libertam substâncias (citoquinas) que desencadeiam determinadas reacções imunitárias.
A imunidade celular é também, responsável pela rejeição, que ocorre quando se efectuam implantes de tecidos ou transplantes de órgãos.
rejeição ocorre porque:
  • O tecido ou órgão transplantado possui antigénios na superfície das suas células, diferentes das do indivíduo receptor;
  • O sistema imunitário, ao detectar a presença de corpos estranhos, desenvolve uma resposta imunitária, que se traduz pela activação dos linfócitos T que produzem substâncias capazes de destruir as células estranhas;
  • Para tentar minimizar os efeitos da rejeição, verifica-se a semelhança que existe entre os antigénios do complexo maior de histocompatibilidade do dador e do receptor;
  • Recorre-se também à administração de drogas que suprimem a resposta imunitária.
Memória imunitária:

Os linfócitos B ou T, ao serem expostos a um antigénio, sofrem uma divisão intensiva, originando-se células efectoras e células-memória - resposta imunitária primária.
Memória imunitária - capacidade do sistema imunitário reconhecer o antigénio e produzir uma resposta imunitária secundária.
Imunização:

Vacinas:
Vacina - substância que contém agentes patogénicos mortos ou atenuados, de forma a que sejam capazes de estimular o sistema imunitário, sem que se desenvolvam - Imunidade activa.

Soros com anticorpos:
Soros com anticorpos - substâncias que contêm anticorpos retirados do plasma de indivíduos que já estiveram em contacto com esse antigénio. Uma vez que os anticorpos não são produzidos pelo indivíduo, a sua acção é apenas temporária - Imunidade passiva.

Interacções das células do sistema imunitário:

O sistema imunitário funciona de forma integrada, verificando-se a cooperação entre os diferentes tipos de células que a ele pertencem.
A imunidade humoral e celular não são mecanismos isolados. Verificando-se uma interacção a diversos níveis.

Desequilíbrios e doenças
As respostas imunitárias visam a protecção do organismo. Contudo, por vezes, o delicado equilíbrio que envolve os mecanismos de regulação do funcionamento do sistema imunitário é rompido, surgindo doenças imunitárias.
Essas doenças podem traduzir-se por reacções demasiado violentas, resultantes de uma hipersensibilidade do sistema imunitário ou por respostas insuficientes, genericamente designadas imunodeficiências.

Alergias:

Alergia - é uma resposta exagerada a determinados antigénios do meio ambiente, designados alergénios, resultante de uma hipersensibilidade do sistema imunitário.
Hipersensibilidade imediata:
O primeiro contacto com o alergénio, geralmente, não produz sinais ou sintomas. No entanto, os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos produzindo anticorpos IgE, específicos para esse antigénio. Alguns destes anticorpos ligam-se a células, como mastócitos e os basófilos, que ficam assim sensibilizadospara esse antigénio.
Se ocorrer um nova exposição ao alergénio, este entra em contacto com os mastócitos e basófilos sensibilizados, que libertam histamina e outras substâncias inflamatórias, que desencadeia uma reacção alérgica.
Estas substâncias desencadeiam uma rápida e violenta reacção inflamatória, verificando-se quimiotaxia, vasodilatação, aumento da permeabilidade dos capilares, edema e, por vezes, dor.
Hipersensibilidade tardia:
Não resulta da produção de anticorpos, sendo antes uma hipersensibilidade mediada por células.
Frequentemente, este tipo de reacção alérgica está associado ao contacto directo e repetido com determinadas substâncias, como, por exemplo, formaldeído, lixívia, etc, e traduzem-se pelo aparecimento de eczemas, granulomas e lesões cutâneas.

Doenças auto-imunes:

Paciente com artrite reumatóide
Diabetes tipo I - resulta da destruição das células do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
Esclerose múltipla - resultada destruição da mielina, de axónios e células nervosas, provocada por linfócitos T.
Artrite reumatóide - resulta da destruição da cartilagem articular pelo sistema imunitário, causando deformação das articulações.
Imunodeficiências:
Imunodeficiência inata:

David Phillip Vetter (1971-1984) "Rapaz bolha" - criança com SCID
A maioria das imunodeficiências inatas afectam tanto a resposta humoral como a resposta mediada por células e resultam de deficiências genéticas que se manifestam durante o desenvolvimento embrionário. Estas anomalias traduzem-se por malformações do timo, resultando numa produção deficiente ou na total ausência de linfócitos.
A mais grave imunodeficiência inata é a "imunodeficiência grave combinada", geralmente designada pela sigla SCID.

Imunodeficiência adquirida:

Vírus HIV

A imunodeficiência adquirida mais conhecida é a SIDA. É causada pelo vírus HIV que ataca certas células do organismo, principalmente alguns tipos de linfócitos T (TH) e macrófagos.

Actuação de um vírus:

  • O vírus fixa-se aos receptores da célula-alvo (por ex.: linfócito T) injectando o seu material genético (RNA viral) e a enzima transcriptase reversa;
  • Dentro da célula o RNA viral, na presença da enzima transcriptase reversa, vai ser transcrito, originando uma cadeia dupla quando se ligarem os nucleótidos complementares;
  • Após a formação do DNA viral, este vai-se recombinar com o DNA da célula hospedeira, sendo o DNA pro-viral transcrito, formando-se RNA mensageiro, que ao juntar-se a proteínas virais origina outros vírus;
  • Esses vírus abandonam a célula, ficando esta destruída.

Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças
Produção de anticorpos monoclonais:
  • Administra-se um antigénio, por exemplo num rato, este produz linfócitos B, que por sua vez produzem anticorpos;
  • Ocorre a fusão entre as células de mieloma com os linfócitos B, produzindo-se muitos hibridomas;
  • As células de hibridoma são isoladas por diluições sucessivas até se isolar uma que cresce em cultura;
  • Os hibridomas diferenciam-se e produzem anticorpos monoclonais;
  • Os hibridomas podem permanecer indefenidamente e podem ser congelados para uso futuro.

Funções:
  • São usados em diversos testes de diagnóstico, como testes de gravidez;
  • São usados, alguns, no tratamento de alguns cancros;
  • São usados para controlar certas doenças auto-imunes.
Antibióticos - são produtos usados em baixas concentrações para inibir a multiplicação ou manter certos organismos patogénicos que atacam o organismo.

Proteínas obtidas através da biotecnologia:

Proteína/Aplicação:

Hormona de crescimento - Tratamento da sida e de deficiências de crescimento infantil.
Anticorpos monoclonais - tratamento de cancros e artrite.
Insulina - Diabetes tipo I.
Derivado de plaquetas - tratamento de certos tipos de úlcera.
Vacinas - vacina contra hepatite B, malária, herpes e HIV